Como qualquer criança sempre gostei de brincar, pular, cantar, rir e estar com amiguinhos, mas sobretudo era muito bom ficar sentada no chão do meu quarto copiando todos os desenhos de que gostava. Adorava sentar-me ao lado de um vizinho para ver surgir de seus riscos lindos desenhos. Nem sempre ele usava referência... era como se o lápis pudesse ver o que havia em sua mente. Isso me fascinava. Ficava encantada, e ainda fico, ao ver pessoas desenhando....nos trens, metrôs e pracinhas. Durante o período escolar aguardava ansiosa pelas aulas de artes. Receber, com o material novo, os lápis de cor, canetinhas e giz de cera era um momento único. Os anos se passaram e o interesse pelo desenho ficou adormecido, mas sempre ficava atenta quando o assunto surgia. Quando adulta decidi retomar essa paixão e, após indicação de uma grande amiga, fiz minha matrícula na Oficina Cultural Alfredo Volpi para o curso de Iniciação ao Desenho e não parei mais. Logo me formei em Artes Visuais. Com o término da faculdade abri mão das técnicas que nela conheci optando por seguir apenas com o desenho. Hoje percebo que em cada traço que faço fica um pouco de mim, da minha história e da maneira como vejo o mundo, seja no traçado duro e cinza dos dias nublados e frios, seja no traçado leve e de tons pastéis dos dias de paz ou ainda nas cores vibrantes que me exige os dias mais ensolarados.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Fim de semana, Família e Desenho \o/


Minha sobrinha Letícia de 10 anos e eu agendamos uma tarde de sábado para desenharmos juntas. Foi uma tarde maravilhosa. Desde pequena ela gosta de desenhar e há pouco tempo terminou seu primeiro sketchbook.
Resolvemos desenhar uma miniatura do New Beetle do pai dela. Enquanto a família conversava nós duas ficamos na mesa ao lado colocando os lápis para trabalhar.
Mais uma tarde que desejei que não terminasse.
Esse foi o resultado do meu desenho.
material: sketchbook de papel kraft, lápis faber castell 4B 

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