Como qualquer criança sempre gostei de brincar, pular, cantar, rir e estar com amiguinhos, mas sobretudo era muito bom ficar sentada no chão do meu quarto copiando todos os desenhos de que gostava. Adorava sentar-me ao lado de um vizinho para ver surgir de seus riscos lindos desenhos. Nem sempre ele usava referência... era como se o lápis pudesse ver o que havia em sua mente. Isso me fascinava. Ficava encantada, e ainda fico, ao ver pessoas desenhando....nos trens, metrôs e pracinhas. Durante o período escolar aguardava ansiosa pelas aulas de artes. Receber, com o material novo, os lápis de cor, canetinhas e giz de cera era um momento único. Os anos se passaram e o interesse pelo desenho ficou adormecido, mas sempre ficava atenta quando o assunto surgia. Quando adulta decidi retomar essa paixão e, após indicação de uma grande amiga, fiz minha matrícula na Oficina Cultural Alfredo Volpi para o curso de Iniciação ao Desenho e não parei mais. Logo me formei em Artes Visuais. Com o término da faculdade abri mão das técnicas que nela conheci optando por seguir apenas com o desenho. Hoje percebo que em cada traço que faço fica um pouco de mim, da minha história e da maneira como vejo o mundo, seja no traçado duro e cinza dos dias nublados e frios, seja no traçado leve e de tons pastéis dos dias de paz ou ainda nas cores vibrantes que me exige os dias mais ensolarados.

sábado, 4 de janeiro de 2014

Sketchbook: Mão do namorido

Outro desenho que fiz no metrô indo para casa. Dessa vez a mão não é minha é do namorido. Tive minutinhos para desenhá-la por isso não está muito boa. A mão ficou parecendo de uma criança..rs A pressa é inimiga da perfeição...rs
Material: sketchbook canson, lápis e borracha.

5 comentários:

  1. Desenhar mão é um caso sério... Não importa se é a mão da gente ou mão de namorido, de modelo vivo, modelo morto... o trem é muito difícil porque exige cuidado e bastante observação das proporções.

    Desenhar no metrô então deve ser um desafio e tanto! Nunca andei de metrô, mas imagino como seria.

    ResponderExcluir
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  3. Nane
    Com a faculdade fui obrigada a aprender a aproveitar o tempo. Trabalhar fora, cuidar de uma casa e ainda fazer faculdade CONSOME a vida. 24 horas do dia não eram suficientes para minhas necessidades, isso porque sempre fui muito organizada. Então, comecei a perceber que perdemos muito tempo em filas intermináiveis, pelo menos aqui em SP, e em conduções (trânsito também interminável)
    Ai passei a aproveitar esse tempo para estudar, ler, desenhar...
    Detalhe que fez MUITA diferença na facul e que acabei adotando para vida fora dela. Hoje onde paro estou lendo ou desenhando...rs

    E acredite desenhar minha mão não é tarefa difícil para mim. Só as de outras pessoas...rs

    bjs

    ResponderExcluir
  4. Ah sim, o tempo deve ser bem aproveitado mesmo, sempre! Nem que seja pra tirar uma sonequinha e descansar... rs

    Bjs

    ResponderExcluir