Faz tempo que queria colocar um puff no ateliê. É ótimo para nos jogarmos para ler, fuçar na internet, rever trabalhos, ficar papeando no telefone, etc....
Gostei muito da aquisição porque ele é de um produto que imita o couro e seu enchimento é de bolinhas minúsculas de isopor, super confortável.
Namorido não sai mais daí...rs Agora ele diz que tem lugar para ficar comigo no ateliê.
Aos pouquinhos vou deixando o ateliê com a minha cara.
Como qualquer criança sempre gostei de brincar, pular, cantar, rir e estar com amiguinhos, mas sobretudo era muito bom ficar sentada no chão do meu quarto copiando todos os desenhos de que gostava. Adorava sentar-me ao lado de um vizinho para ver surgir de seus riscos lindos desenhos. Nem sempre ele usava referência... era como se o lápis pudesse ver o que havia em sua mente. Isso me fascinava. Ficava encantada, e ainda fico, ao ver pessoas desenhando....nos trens, metrôs e pracinhas.
Durante o período escolar aguardava ansiosa pelas aulas de artes. Receber, com o material novo, os lápis de cor, canetinhas e giz de cera era um momento único. Os anos se passaram e o interesse pelo desenho ficou adormecido, mas sempre ficava atenta quando o assunto surgia.
Quando adulta decidi retomar essa paixão e, após indicação de uma grande amiga, fiz minha matrícula na Oficina Cultural Alfredo Volpi para o curso de Iniciação ao Desenho e não parei mais. Logo me formei em Artes Visuais. Com o término da faculdade abri mão das técnicas que nela conheci optando por seguir apenas com o desenho. Hoje percebo que em cada traço que faço fica um pouco de mim, da minha história e da maneira como vejo o mundo, seja no traçado duro e cinza dos dias nublados e frios, seja no traçado leve e de tons pastéis dos dias de paz ou ainda nas cores vibrantes que me exige os dias mais ensolarados.
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
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Silvinha, que legal esse puff heim! Parece bem confortável...
ResponderExcluirNane
ResponderExcluirEle é mega confortável, sem contar que deixou o ateliê com ar de bem descolado...rs
Ainda preciso reformar o apto, mas enquanto isso não acontece tento deixar o ambiente que mais gosto do apto bem aconchegante e confortável.
Só para esclarecer: na verdade eu transformei um dos quartos em ateliê...rs
Passo muito tempo no ateliê, seja pintando, desenhando, fazendo testes, lendo ou simplesmente ouvindo música. Eu amo esse ambiente.
Sempre foi um desejo ter um espaço desses só para mim....rs
bjs
Eu ainda divido ateliê com quarto, e não consigo separar muito bem as coisas. Imagino que ter um cômodo dentro de casa específico para criação, estudo, experiência, seja uma coisa maravilhosa! Já estive em dois ateliês de artistas plásticos aqui do ES e super me imaginei num lugar assim todinho meu. Hehehe
ResponderExcluirFalando em quarto, estou aqui há 5h tentando dar jeito no meu. Na verdade é um ateliê que tem cama e armário, sabe? Só que precisa ficar constantemente arrumado, já que as visitas não entendem muito o lado artístico da coisa e pensam que eu sou uma velha com espírito de porco.
Bjos
hahahahahahahahaha
ResponderExcluirVelha com espírito de porco foi boa, tempos que não escuto esse termo.
Também passei muito por isso. O cantinho de artes era sempre na sala, lugar onde tinha mais espaço para dividir e que não corria riscos com cheiro de materiais fortes como tiner, por exemplo.
Demorou alguns longos anos, mas consegui um lugar que é todo especial. Não canso de ficar lá. Nas férias virei a noite...rs
Realmente ninguém compreende nosso lado artístico :(
Força Nane, que tu consegue!...rs