Como qualquer criança sempre gostei de brincar, pular, cantar, rir e estar com amiguinhos, mas sobretudo era muito bom ficar sentada no chão do meu quarto copiando todos os desenhos de que gostava. Adorava sentar-me ao lado de um vizinho para ver surgir de seus riscos lindos desenhos. Nem sempre ele usava referência... era como se o lápis pudesse ver o que havia em sua mente. Isso me fascinava. Ficava encantada, e ainda fico, ao ver pessoas desenhando....nos trens, metrôs e pracinhas. Durante o período escolar aguardava ansiosa pelas aulas de artes. Receber, com o material novo, os lápis de cor, canetinhas e giz de cera era um momento único. Os anos se passaram e o interesse pelo desenho ficou adormecido, mas sempre ficava atenta quando o assunto surgia. Quando adulta decidi retomar essa paixão e, após indicação de uma grande amiga, fiz minha matrícula na Oficina Cultural Alfredo Volpi para o curso de Iniciação ao Desenho e não parei mais. Logo me formei em Artes Visuais. Com o término da faculdade abri mão das técnicas que nela conheci optando por seguir apenas com o desenho. Hoje percebo que em cada traço que faço fica um pouco de mim, da minha história e da maneira como vejo o mundo, seja no traçado duro e cinza dos dias nublados e frios, seja no traçado leve e de tons pastéis dos dias de paz ou ainda nas cores vibrantes que me exige os dias mais ensolarados.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Desenho de observação: Modelo vivo (meu namorado \o/)

desenho de observação modelo vivo
Três vivas para mim!!!! Viva!!! Viva!!! Viva!!!! :) Sim, eu mereço. Consegui usar meu "namoridos" como modelo vivo. Explico: ele NUNCA quis posar para mim. Pode isso? ..rs
Aproveitei um momento em que ele resolveu tirar um soninho da tarde, tentei acompanhá-lo mas não rolou. Eu estava muito ansiosa, elétrica e não conseguia cochilar. De repente senti um sinal de alerta, um click, aquele momento único do AHÁ, tipo: encontrei a resposta/saída..rs Corri para o ateliê, peguei meu bloco de papel A2 e meu grafite integral 2B. Sentei-me de frente a ele e comecei a desenhá-lo o mais rápido que podia. Estava com medo dele acordar e ai não ia rolar..rs. Sinceramente não deve ter durado uns 10 minutos. Foi rápido e emocionante. Graças a Deus os homens em geral tem sono pesado :) . Esse foi o resultado e sinceramente eu simplesmente AMEI AO CUBO. O desenho ficou SUPIMPA. Adorei a forma, o traço desposjado, bem riscado e tudo mais. Ainda falta melhorar a perspectiva. E tenho buscado isso SEMPRE!. Bom, ele acordou no momento exato que acabei o desenho e para minha surpresa ele gostou e não achou ruim. :). EMOÇÃO FORTE!..rs.
O desenho ficou no ateliê e mais tarde uma galerianha da família apareceu em casa. Todos acharam o desenho bem parecido com o modelo. Até meus sobrinhos, Letícia de 9 anos e Alexandre de 5anos, olharam o desenho e a resposta foi unânime: é o tio! rs,rs,rs Fiquei emocionada com a visão deles.
A experiência desse desenho foi RYCA porque tive que ser rápida, não me preocupar com o tal do "traço perfeito" e dispensar a borracha.
E lógico outras oportunidades surgirão e eu estarei alerta para desenhá-lo. Enfim, agora também tenho um modelo vivo, só meu :D.

PS: tem uma mancha no alto do desenho, não é sujeira da desenhista, ok?! A lente da máquina fotográfica está com essa mancha, tentei limpar com cotonete mas não consegui . Sorry...

Material: papel sulfite A2 e grafite integral (não lembro se foi o 6B ou 2B, sorry) 

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