Como qualquer criança sempre gostei de brincar, pular, cantar, rir e estar com amiguinhos, mas sobretudo era muito bom ficar sentada no chão do meu quarto copiando todos os desenhos de que gostava. Adorava sentar-me ao lado de um vizinho para ver surgir de seus riscos lindos desenhos. Nem sempre ele usava referência... era como se o lápis pudesse ver o que havia em sua mente. Isso me fascinava. Ficava encantada, e ainda fico, ao ver pessoas desenhando....nos trens, metrôs e pracinhas. Durante o período escolar aguardava ansiosa pelas aulas de artes. Receber, com o material novo, os lápis de cor, canetinhas e giz de cera era um momento único. Os anos se passaram e o interesse pelo desenho ficou adormecido, mas sempre ficava atenta quando o assunto surgia. Quando adulta decidi retomar essa paixão e, após indicação de uma grande amiga, fiz minha matrícula na Oficina Cultural Alfredo Volpi para o curso de Iniciação ao Desenho e não parei mais. Logo me formei em Artes Visuais. Com o término da faculdade abri mão das técnicas que nela conheci optando por seguir apenas com o desenho. Hoje percebo que em cada traço que faço fica um pouco de mim, da minha história e da maneira como vejo o mundo, seja no traçado duro e cinza dos dias nublados e frios, seja no traçado leve e de tons pastéis dos dias de paz ou ainda nas cores vibrantes que me exige os dias mais ensolarados.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Teste de técncias de pintura

Enfim um novo post...
Esse final de semana foi muito legal. Adoro desenhar mas me falta tempo. Aliás, o tempo foge de mim. Resolvi me aventurar e experimentar alguns materiais que compro e nunca uso :( . Alguém ai faz isso? \o_
Da esquedar para direita:
- Lápis de cor aquarelável Faber Castell
- Pastel seco em barra
- Guache
- Lápís de cor Faber Castell
- Pastel Oleoso
- Nanquim com bico de pena

Minhas observações:
- Trabalhar com lápis de cor aquarelável é legal, mas é preciso treinar muito. Fiquei impressionada com a pigmentação por se tratar daquele escolar. Primeiro pintei todo o desenho sem me preocupar em preencher todo espaço, depois passei por cima o pincel bem molhado. Preciso providenciar um pincel específico para aquarela, usei um escolar também, mas por ser duro não trabalhei com liberdade.
- Trabalhar com pastel seco é M A R A V I L H O S O. Amei ao cubo. O que tenho é o duro, mas pesquisando no mundo "internético" li que o melhor é o macio, providenciarei logo que possível. Conforme pintava espalhava com o dedo, adoro sujar as mãos...rs. Acabei me perdendo um pouco na hora de mesclar as cores, acho que apenas sobrepondo sem esfregar muito é o ideal para misturar.
- Para o guache preferi trabalhar com ele puro, mas infelizmente não encontrei um jeito de deixar o desenho mais bonito, harmonioso;
- O lápis de cor normal, escolar mesmo, não tive grandes problemas, já fiz um mini mini cursinho dessa técnica (preciso retornar a este curso, é maravilhoso), mas descobri que é mais fácil trabalhar com a ponta bem fina;
- Pastel oleoso também é bacana lembra muito pintura a óleo, mas um pouco diferente. Não é muito fácil mesclar as cores, esfreguei com os dedos com um pouco de força, gostei muito do resultado.
- Usei um nanquim japonês que comprei sei lá quando e sei lá onde há muito tempo atrás...paciência, sou assim. Ele é bem pretão, não usei ainda para pintar grandes áreas, então, não sei se ele mantem uma cor preta, preta mesmo. Aproveitei para usar o bico de pena, também escolar, e gostei do resultado, me aventurei um pouco para fazer algumas hachuras, coisa que amo e não consigo fazer de forma harmoniosa.


Bom, acho que por enquanto é isso.

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